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Vassourinha-de-botão: características da planta daninha

  • Postado por robinson
  • Categorias Agricultura, Agrocursos, Agronegócios
  • Data 5 de julho, 2023
  • Comentários 0 comentário
Vassourinha-de-botão: características da planta daninha

A vassourinha-de-botão pertence à família Rubiaceae, e é uma planta daninha nativa da América tropical. Ela infesta lavouras, pastagens, áreas degradadas e antropizadas.

No Brasil, essa espécie tem sido considerada uma das mais danosas plantas daninhas da soja, do milho e do algodão. Ela tem ganhado destaque por já haver relatos da ineficiência do uso do glifosato no seu controle.

Neste artigo, saiba como identificar essa invasora e fique por dentro das melhores formas de manejo. Boa leitura!

Características da vassourinha (planta daninha)

A vassourinha-de-botão (nome científico Spermacoce verticillata) é uma planta invasora de difícil controle, que ocorre em todo o território brasileiro. Popularmente, ela também é conhecida por:

  • Perpétua-do-mato;
  • Poaia-botão;
  • Poaia-rosário;
  • Falsa-poaia;
  • Vassourinha;
  • Erva-botão;
  • Cordão-de-frade.

A vassourinha-de-botão tem porte herbáceo e ciclo de vida anual ou perene. O caule dessa planta daninha é bastante ramificado. Seu hábito de crescimento é semiprostrado ou ereto. Ainda, ela pode atingir cerca de 80 centímetros de altura.

As folhas não têm pecíolos ou são curtamente pecioladas. Elas são simples e têm formato linear-lanceolado.

Planta daninha vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata)
(Fonte: Atlas of Florida Plants)

A inflorescência dessa espécie invasora é do tipo cimeira. Isso quer dizer que as flores estão dispostas muito próximas umas das outras, o que forma um aglomerado com aparência de globo. As flores da vassourinha têm coloração branca.

Na vassourinha-de-botão, as inflorescências estão localizadas nas axilas e na porção terminal dos ramos. Os frutos dessa invasora são do tipo cápsula.

Inflorescência da vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata)
(Fonte: Atlas of Florida Plants)

A raiz da vassourinha é pivotante e profunda. Trata-se de uma planta muito rústica, que consegue se desenvolver mesmo terrenos ácidos e com baixa fertilidade de solo. A propagação dessa espécie ocorre por sementes.

Além da sua importância na agricultura, a vassourinha-de-botão também é bastante utilizada na medicina tradicional, no tratamento de diversas doenças. Ela apresenta propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antimicrobianas.

Como identificar essa planta invasora?

A correta identificação das plantas daninhas é fundamental para que o manejo seja realizado com sucesso. A vassourinha-de-botão pode ser identificada visualmente com base nas suas características. Lembre-se de observar os seguintes aspectos ao fazer a avaliação visual:

  • Crescimento semi-prostrado ou ereto;
  • Folhas lisas
  • Folhas simples com formato linear-lanceoladas;
  • Flores nas axilas da planta;
  • Flores aglomeradas e em formato de globo, com cor branca;
  • Fruto tipo cápsulas;
  • Sistema radicular pivotante.

Além dessas características, para saber se a planta daninha é a vassourinha-de-botão, veja se a última inflorescência está assentada sob brácteas pendentes.

Outro aspecto que deve ser considerado é a disposição das folhas no ramo. Ainda, as folhas ficam inseridas na mesma altura, no mesmo nó, ao redor do eixo.

Folhas de vassourinha-de-botão
Folhas de vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata)
(Fonte: Atlas of Florida Plants)

A identificação visual pela planta adulta é mais fácil, quando comparada a uma planta jovem. No entanto, é importante destacar que o controle é mais eficiente quando realizado nos estádios iniciais do desenvolvimento das espécies invasoras.

Danos causados pela Spermacoce verticillata

A presença da vassourinha-de-botão interfere negativamente no desenvolvimento das espécies cultivadas. A competição por recursos (água, luz, espaço e nutrientes) reduz o crescimento das plantas, diminui a produtividade e interfere na qualidade do produto final.

Além disso, a presença de espécies indesejáveis prejudica o processo de colheita. Afinal, ela aumenta a quantidade de impurezas e eleva a umidade do produto.

A vassourinha-de-botão também pode ser hospedeira de doenças, insetos-praga, ácaros e nematoides. A seguir, veja melhor como realizar o manejo dessa planta daninha.

Vassourinha-de-botão: controle da espécie invasora

Por se tratar de uma espécie de difícil controle, é importante que o manejo da vassourinha-de-botão seja pautado em esquema integrado de estratégias de controle.

Métodos como o preventivo, cultural, mecânico e químico podem ser utilizados no manejo dessa planta invasora.

Químico

O controle químico é bastante eficiente no manejo das plantas daninhas. No entanto, é preciso deixar claro que ele deve ser adotado em associação com outros métodos de controle.

Em campo, já foi observada a resistência ao glifosato no controle da vassourinha-de-botão. Isso principalmente quando o glifosato é aplicado em plantas em estádios avançados de desenvolvimento.

Por isso, é importante que o controle químico seja feito quando as plantas invasoras ainda são jovens. Confira a seguir as moléculas herbicidas registradas para a vassourinha-de-botão na Embrapa e no Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento):

  • diclosulam + halauxifen-metil;
  • glifosato-sal de isopropilamina;
  • glufosinato-sal de amônio;
  • glufosinato-sal de amônio + lauril éter sulfato de sódio;
  • imazapir;
  • picloram + herbicida 2,4-D;
  • picloram + 2,4-D-trietanolamina;
  • picloram-trietanolamina + 2,4-D-trietanolamina.

Ao adotar o manejo químico, é importante sempre respeitar as orientações quanto à dosagem, época e modo de aplicação dos produtos. Use os equipamentos de proteção individual no manuseio e na aplicação dos produtos.

A rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação é outro ponto que merece atenção. Essa estratégia diminui a pressão de seleção, dificultando a seleção de plantas resistentes. Além disso, a rotação amplia o número de espécies controladas.

Preventivo

As medidas preventivas têm o objetivo de evitar a entrada e o estabelecimento das espécies invasoras em áreas não contaminadas. Algumas das estratégias preventivas que você pode adotar são:

  • evitar que as plantas daninhas se reproduzam e disseminem suas sementes na área. Para isso, é importante que elas sejam controladas ainda na fase inicial de desenvolvimento;
  • realizar a limpeza das ferramentas, máquinas e implementos agrícolas. Isso evita que torrões de terra contendo sementes de vassourinha-de-botão e de outras espécies sejam transferidos de uma área para outra;
  • eliminar focos de infestação de plantas daninhas;
  • realizar o controle das espécies invasoras no período da entressafra;
  • realizar o controle das plantas espontâneas nas bordaduras das lavouras, estradas e carreadores;
  • realizar o plantio da cultura com sementes de alto valor cultural.

Cultural

No controle cultural, são adotadas as boas práticas agronômicas. Essas práticas têm o objetivo de fornecer condições adequadas para o desenvolvimento da espécie cultivada.

Veja os principais métodos de controle cultural utilizados no manejo da vassourinha-de-botão:

  • época de plantio;
  • arranjo espacial das plantas;
  • rotação de culturas;
  • cobertura do solo no período da entressafra;
  • integração lavoura-pecuária;
  • consórcios de cultivos.

Mecânico

No controle mecânico, a supressão das plantas invasoras ocorre pelo efeito físico de equipamentos como enxada e cultivador. Os métodos utilizados nesse tipo de controle são:

  • capina manual;
  • roçada manual ou mecânica;
  • cultivo mecanizado.

A cobertura morta também possui efeito físico e colabora com o controle das espécies invasoras. Os restos vegetais formam uma barreira física que impede a passagem de luz, temperatura e umidade.

Além disso, o processo de decomposição desses resíduos liberam compostos aleloquímicos. Essas substâncias podem inibir a germinação e o estabelecimento das plantas invasoras.

Conclusão

A vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) é uma planta daninha de difícil controle. Ela pode se desenvolver mesmo sob condições de baixa fertilidade e acidez do solo.

A identificação desta espécie invasora é feita principalmente pelas suas características visuais. Nesse artigo, foram apresentados vários aspectos que podem te ajudar nesse processo.

O manejo dessa daninha é realizado pela adoção de medidas preventivas, culturais, mecânicas e químicas. Na dúvida, sempre consulte um(a) engenheiro(a)-agrônomo(a).

Mais uma vez, agradecemos por ter nos acompanhado neste artigo. Desejamos sucesso em sua jornada e que você possa colher os frutos de uma atuação responsável e sustentável.

Bons estudos e crescimento profissional!

Até a próxima!

 

Fonte: https://blog.aegro.com.br/vassourinha-de-botao/

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